Mostrando postagens com marcador Antonio Miranda Fernandes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Antonio Miranda Fernandes. Mostrar todas as postagens
17 de jan. de 2014
7 de fev. de 2012
13 de jul. de 2010
O amor é mesmo assim...
O amor é mesmo assim...
Chega sem mandar aviso de chegada
Vem puro, nu, tal criança nascendo,
Ou vem ferido por senda espinhosa
Não bate à porta, entra e se instala.
Surge, anjo azul entoando cânticos;
Da nuvem onde repousava latente
Ansiedade do nosso coração sozinho
Ou andejo triste buscando carinhos.
Faz nosso corpo sempre perfumado
E todo dia ser domingo primaveril
A nossa vaidade mais vaidosa ainda
Sorrimos para o espelho, ele ao lado.
O amor é mesmo assim...
Floresce dum olhar, duma palavra...
Germina dum sorriso ou vem à-toa
Delicado como quem devia vir antes
Jogando-se ou como não querendo nada
O amor é mesmo assim...
Ao chegar traz na bagagem saudade
Ou ele se enraíza para toda a vida,
E saudades serão apenas momentos,
Ou por pouco tempo, e depois parte,
E deixa na gente um estrago danado.
O amor é mesmo assim...
-Antonio Miranda
27 de jun. de 2010

Amor fogoso e gostoso
Ah que amor fogoso
que está em mim
Ah que amor gostoso
deste jeito assim
Moça é desse seu veneno moreno
Que eu preciso para perder o juízo
E me esquecer perdido no nosso leito
Pra levar a vida mais morto que vivo
Me aperta na tesão e se faz esperta
É seu jeito metido que quero no peito
Ah que amor fogoso
que está em mim
Ah que amor gostoso
deste jeito assim
E por mais que faça diga é pouco
Quero me afogar no fogo da cisterna
E você tirando todo proveito de mim
E da fonte dos beijos mais atrevidos
Desses que o mundo olha de lado
Quero os mais pervertidos e loucos
Mergulhar e me alagar entre pernas
Exaurir e o mundo se dane por fim
Ah que amor fogoso
que está em mim
Ah que amor gostoso
deste jeito assim
-Antonio Miranda Fernandes-
Assinar:
Postagens (Atom)

